Arquivo | abril, 2009

Notéssias de Úrtima Ora!

30 abr

Faça como eu: NÃO USE FREEHAND! Os resultados, como você está vendo, podem ser fatais.

Segundo o Geeglo Translêite, Seborin está dizendo: “Bomba, tachinha, cobra, #, ponto de exclamação, papel amassado, asterisco” – tudo, claro, trocando os Rs pelos Ls e pelos Rs de novo, já que ele está falando em japonês.

(E feliz é o Cersibon, que obtêm resultados semelhantes com um programa que já vem instalado com o Oíndols.)

Não espalhe por aí, mas…

19 abr

Desde o último dia 14 de abril, o meu computador teve o Oíndols reinstalado pela QUINTA vez – e espero que seja a última, quero logo comprar um computador zero quilômetro, não aguento mais este РС [Farias] safra 2003.

Com isso, eu pude finalmente, depois de mais de um ano de sofrimento, reinstalar um famoso pograma-lhes de efeitos visuais que, como posso dizer, tudo o que você viu da Salt Cover, mais da metade foi por causa desse programa – o restante foi por causa de um programa de arte vetorial e mais outro, de computação gráfica.
Ainda mais porque, graças a um grande site que phez parte das nossas vidas, descobri o universo das vinhetas que eram feitas sem computação gráfica digital em três dimensões – sim, a computação gráfica analógica em duas dimensões ecsiste!! E existiu durante muitos anos, em todas as emissoras de TV dos EUA, algumas da Europa e pelo menos as matrizes de todas as TVs brasileiras (tem uma vinheta da RBS TV também que eu acho que é assim).
O programa em questão consegue fazer uma boa imitação de alguns desses efeitos especiais, nas duas “escolas” que eles tiveram: a das vinhetas estilo osciloscópio (tidas como bregas), e a dos efeitos metálicos, luminosos e de refração (tidas como retrô, embora muitos estúdios de cinema ainda as utilizem). Achava que isso não era possível, mas cheguei a conclusão de que é, e sem ρļųģ-ıпѕ!

Mas devido a uma série de decisões equivocadas, em fevereiro de 2008, eu não pude mais utilizá-lo. E acabei me dedicando ao trabalho que… pode até pagar o leitinho das crianças (ou o doce de leite do pai delas, já que elas, em si, ainda não existem), mas não me satisfaz quanto a reação positiva da galera aos vídeos que eu fazia. (Aliás, paga isso mas não paga site .com, porquê eu sou autônomo e não posso ter сагтǎο ₫℮ сяёםιто internacional!)

Isso quer dizer que “os vídeos da Salt Cover estão de volta”?
Calma, cocada, não necessariamente. Em 2009 estou trabalhando quase 3 vezes mais do que em 2008, a ponto de em breve o meu salário ser aumentado. Se houverem vídeos, vai ser algo sendo feito aos poucos, e com aquele diferencial que você já sabe (não sabe? Quem mandou só ler posts de 2004 nos nossos blogs, mané?): os vídeos serão disponibilizados em ħо$реdαδοгєѕ d& arqüivºs, que não сєпѕцгαм conteúdo de produções derivativas – e muito menos coisas 100% originais, como o Zicky Zira ou tentativas de animação com a Rosalyn. Ou seja, os vídeos passam de públicos a semi-privados.
Na primeira vez que eu fiz isso muita gente me perguntou “Posso pôr o vídeo no site Y?” sendo que era justamente para NÃO fazer isso… Com os ħоѕреdαδοгєѕ, o meu sonho de ter um esquema parecido com o de antigos sites de vídeo como MuyLoco, VaiVC , PdRTV ToscoPágina do Rafinha tornou-se realidade. Muita gente afirma que o “vídeo on-line via Internet” seria apenas mais uma bolha. Esses sites apostavam era no ðσшпļοәđ de vídeos, através do gradual crescimento da banda larga. Não sei, mas nada me impede de tentar esse esquema alternativo – aliás, por esse esquema alternativo (na visão do gênio incompreendido Daniel) muito mais gente fica por dentro de OUTROS programas de TV, inclusive alguns que existem de verdade…

Claro que, circulando fora de determinados sites, vai ficar mais difícil ter inspiração. É provável que a maioria das pessoas nem entenda do que estamos a tirar ѕагѓо. Por isso a Salt Cover, quando e se voltar, será muito mais original, tendo apenas referências, mais ou menos como os Ѕιπρςσлѕ, que não são “paródicos”, como era o desenho Walter Melon (procure por aí, esse chegou a passar na Globo em 1995). Mas fontes de inspiração, como direi, ainda hão: o site Memória Globo, por exemplo. Fora o que pode ser encontrado por aí nas redes da vida. Enquanto tive acesso á elas (já usei Δцδιοģəlαҳұ – só tinha músicas – Иаρѕтεґ ,  Ќәζαа, Μоѓρнεцѕ, Ѕнагεάzа є Ļιмεωіґє, demorei uns 10 minutos pra escrever isso…) confesso que nunca procurei por “vinhetas de emissoras de TV”, mas não duvido que haja algo assim vagando por aí. Além do mais, coisas muito boas daquela época foram gravadas por mim, direto do site Y, em VHS (pino de video out, benedictus est).

Mas e os outros sites? Eu nem sei se o site V e o site D ainda estão no ar. Até desativei o recurso Snapshot nos meus blogs só por causa disso, só pra não me deparar com um 404 involuntário. SEEE eu tiver alguma alternativa, queria que fosse em um site novo, e no esquema que eu falei aí em cima, um humor mais original.

Enfim, não conte pra ninguém, mas é provável que a Salt Cover volte ao ar. Quem sabe? Vamos torcer!

(PS: Só uma pregunta. Porquê no Teletube, que os caras escrevem uma porção de bobagens, tem no mínimo 20 comentários pra cada post e aqui eu ainda não cheguei a 10?…)

Chico Anysio, você também faz parte da nossa história. Ou quase.

2 abr

Em 1985 ou 1986, não me lembro, dois dos filhos de Chico Anysio fizeram uma sátira de telejornal exibida pelo programa Video Show, com gerador de caracteres (o inspirador original da Rede Rounded) e tudo. Assim como era também o Jornal do Lobo, que eu achei sensacional por satirizar alguns detalhes da época, como os apresentadores com vários microfones de lapela em vez de um só.  Não me lembro quem seriam eles. Talvez Bruno Mazzeo fosse um deles, pela idade que ele tem hoje, sei lá.  Assistindo aquele jornalzinho tão bem-feito, pensei, mesmo sem ser um precursor de Zeca Pimenteira: caramba, ainda quero fazer alguma coisa assim… mesmo que em 1986 aquilo fosse impossível para uma pessoa física que não gravasse casamentos. E talvez pensando um pouco naquilo que começaria a gravar vídeos caseiros durante alguns meses em 1987 (com uma câmera Panasonic que não aguentou…) e de 1995 em diante, com uma 8mm da Sony. E talvez pensando mais um pouco naquilo que de 2004 em diante estou tentando reconstituir a fonte daquele gerador de caracteres. Antes do TV Pirata, sim, aqueles dois garotos plantaram uma semente, que brotou e virou esta erva desgraçada que nossos telespectadores queimam até a última ponta, a Televisão Salt Cover.